O homem que concebe o mundo como criação,
percebe também uma comunhão com o criador; que depois se traduz no diálogo
diante do comum Criador. Na sua forma original, o conhecimento do mundo como criação
é agradecimento pelo dom dos seres criados, e pela comunhão que nela se
estabelece, é glorificação do Criador. O conhecimento do mundo como criação não
é fruto do nosso intuito, mas implica determinado modo de comportar-se perante
o mundo, uma atitude que considera a existência do conhecedor, inserindo-o numa
comunhão mais ampla: a percepção do mundo como criação desperta a alegria de
viver; o oferecimento do mundo a Deus, na ação de graças, desperta a alegria de
existir.
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